quarta-feira, 11 de abril de 2018

Com seca do Rio Araguaia, travessia para a ilha do Bananal é feita de carro

A seca na bacia do rio Araguaia tem causado grandes consequências na Ilha do Bananal, a maior ilha fluvial do mundo. A força das águas desapareceu e caminhonetes conseguem atravessar a seco de uma margem a outra. Os índios que vivem no local não estão mais encontrando peixes para sobreviver. "Nós estamos passando assim um pouco de necessidade nesses assuntos de caça e pesca. Porque não tem água. Não tem mais e os peixes vão diminuindo", disse Edmar Kuriawá Carajá, líder de uma aldeia da região.

A Ilha do Bananal fica na região sudoeste do Tocantins, mas o problema do Araguaia vai muito além.

O Araguaia nasce em Goiás e percorre 2,1 mil, até se encontrar com o rio Tocantins na divisa com o Pará. Em alguns pontos, as águas chegam a apenas 20 centímetros.

Em Xambioá, o nível do rio baixou cerca de 2 metros e grandes bancos de areia estão se formando no meio do afluente. "Quem é que disse que um dia eu ia ver meu Araguaia assim? Seco desse jeito", lamentou Cleonice Oliveira Barros, que tem um comércio em Xambioá.

O cenário de seca se repete em outros trechos da bacia do Araguaia. No parque Estadual do Cantão, a areia tomou conta da paisagem e o que restou de água se resume a um córrego raso. "Antes a gente ia pro rio e trazia 70, 80 kg de peixe. Hoje, a gente não traz mais essa quantidade, A gente traz entre 30 e 40 kg. Tá difícil pra pescar [sic]", reclama o pescado Antônio Sousa.

Segundo a engenheira ambiental Caroline Soares, um dos motivos para a situação do Araguaia é o assoreamento causado pelo desmatamento das margens. "É justamente devido os processos erosivos, por não ter uma vegetação que sustente esse solo, que segure esse solo quando a água passar, então eles são carreados para o meio do rio", analisa.

Para tentar amenizar a situação, algumas prefeituras investem no reflorestamento de áreas degradadas. "Nós estamos aí com um plano de reflorestamento das nascentes, bem como plantar árvores também na beira rio, em parceria com os ribeirinhos", disse a secretária de meio ambiente de Xambioá, Marivalda Borges.

Livro mostra a riqueza e as belezas do Rio Araguaia

A conscientização da necessidade de preservar a fauna e a flora brasileira é o que norteia o livro Araguaia: do Cerrado à Amazônia, escrito pelo professor Luís Fábio Silveira, docente do Instituto de Biociências da USP e curador da Seção de Aves do Museu de Zoologia da USP, e ilustrado com as imagens dos fotógrafos Edson Endrigo e Dimitri Matoszko. ”Este belíssimo livro nos mostra o quanto a natureza tem a nos oferecer e o quanto temos a perder se não levarmos isso em consideração em nossas decisões. Espero que estas imagens, além do prazer visual, sejam fonte de reflexão e inspiração para esta e as gerações que estão por vir”, diz, na apresentação do livro, Wilson Lemos de Moraes Neto, diretor de agropecuária do Grupo Lemos de Moraes, que apoiou a publicação, feita pela Aves & Fotos Editora.
Bacia do Rio Araguaia
Em sua primeira parte, Araguaia: do Cerrado à Amazônia traz uma ilustração da bacia hidrográfica do Rio Araguaia e destaca as três principais unidades de conservação na bacia: o Parque Nacional do Araguaia, o Parque Estadual do Araguaia e Área de Proteção Ambiental Meandros do Rio Araguaia e, por fim, o Parque Nacional das Emas.
No capítulo inicial, Luís Fábio Silveira versa sobra a importância do Rio Araguaia na história. ”O mítico rio cuja travessia marcou a entrada dos brasileiros rumo ao sertão desconhecido, e de onde muitos nunca retornaram. O rio onde milhares de indígenas das mais variadas tribos navegavam, tiravam sua subsistência e desenvolveram sua cultura durante milênios. O rio onde o homem branco, a partir da primeira metade do século 20, descobre diamantes e começa a se instalar, ainda que de maneira muito precária”, destaca Silveira. A obra traz, também, dados numéricos da dimensão da bacia hidrográfica, formada pelos rios Araguaia e Tocantins. Juntos, constituem, com 950 mil km², a segunda maior bacia hidrográfica da América do Sul, superada apenas pela Amazônica. Ainda, a união dos rios Araguaia e Tocantins faz dessa a maior bacia exclusivamente brasileira.
”O rio Araguaia foi assim batizado pelos indígenas por causa da presença dos periquitões-maracanãs (araguaí) na região. Araguaí, inclusive, é um nome ainda bastante comum no interior do Brasil, sendo aplicado à espécie Psittacara leucophthalmus, uma ave até hoje abundante”, escreve Silveira. Na sequência, Araguaia: do Cerrado à Amazônia descreve o percurso do rio, de sua nascente, no Cerrado, até desaguar na Amazônia.
O capítulo Biodiversidade é outro de destaque em Araguaia: do Cerrado à Amazônia. Segundo o professor Silveira, mais de 300 espécies de peixes já foram registradas, e pelo menos 60 delas só são encontradas nessa bacia, não ocorrendo em qualquer outro lugar do planeta. O livro traz a informação de que cerca de 45% de todas as espécies de aves registradas no Brasil já foram observadas na bacia do Araguaia. Também são apresentadas ao leitor informações sobre espécies encontradas na bacia que correm risco de extinção. ”Vinte espécies de tartarugas, seis espécies de jacarés e pouco mais de 100 espécies de mamíferos, influindo uma variada comunidade de macacos, morcegos e carnívoros, são encontradas no Araguaia, sendo que muitas dessas espécies encontram-se ameaçadas de extinção”, destaca o livro.

Meio Ambiente: estudo prevê secamento do Rio Araguaia nos próximos 40 anos

Além de ser uma das principais atrações turísticas de Goiás, o Rio Araguaia é um importante manancial do estado. Apesar de ser lembrado pelos goianos, o rio precisa de cuidados principalmente nas áreas de preservação e conservação.
Um estudo feito pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente (Dema) prevê que o Araguaia vai secar dentro dos próximos 40 anos.
Em entrevista exclusiva ao programa Cidadania em Destaque desta terça-feira (9), na 730, o titular da Dema, delegado Luziano de Carvalho, diz que o problema foi, de certa forma, previsto por antigos produtores rurais que dependiam de lagoas abastecidas pelo Rio Araguaia.
“Foi feito um levantamento com proprietários, antigos produtores rurais, de áreas onde havia lagoas, nascentes, rios perenes. Hoje as lagoas já secaram. Isso é um reflexo. Quando se tem um farol, você enxerga lá na frente e, há 40 anos, nos canais de interligação entre estas lagoas naturais que, consequentemente, chegam ao Rio Araguaia, pegava-se peixe, pirarucu inclusive. Hoje totalmente secos. Lamentavelmente isso parece estar se confirmando, e ainda antecipando esta data”, relata.
O advogado agroambiental Marcelo Feitosa, também presente nos estúdios desta terça-feira na 730, critica o fato de não existirem projetos adequados de destinação de resíduos sólidos nos municípios próximos ao Rio Araguaia.
“Os turistas não cuidam do lixo. Além disso, os municípios locais, que percorrem a região do Rio Araguaia, não têm um projeto desenvolvido para recepção de resíduos sólidos. Há hoje barbáries ambientais, com verdadeiros crimes ambientais praticados pelos municípios no Rio Araguaia. É preciso acabar com isso. Armazenamento ilegal de lixo, em locais conhecidos como lixões, que não atendem à política nacional de resíduos sólidos, com a contaminação de toda a biodiversidade e do lençol freático, além de captação irregular e despejo nas águas do Araguaia. É preciso salvar o Rio Araguaia com atuação conjunta do poder público, sociedade e Educação”, analisa.
O Rio Araguaia, considerado o mais importante do Cerrado brasileiro, nasce no município de Mineiros, no sudoeste goiano, e banha os estados de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Pará, e tem cerca de 2.115 quilômetros de extensão.

ARAGUATINS: Nível do Rio Araguaia continua subindo

Com a intensidade do período chuvoso em toda a região amazônica, o nível do Rio Araguaia, em Araguatins, continua subindo e já bate no paredão do caís do porto.

O aumento de volume no rio é observado diariamente por populares em diversos pontos da da Avenida Beira Rio (Pedro Ludovico). No entanto, a Prefeitura Municipal informou que está monitorando a situação e que não houve nenhum problema até o momento.

Já habituados a todos os anos acompanharem a subida das águas, a população fica em alerta apenas quando o volume começa a extrapolar os limites do paredão do cais, ainda longe de ser alcançada, uma vez que, mesmo com chuva, a vazão do curso d’água é vista como dentro da normalidade.

Contudo, a situação é acompanhada pela Prefeitura, pois a região vem sendo atingida por fortes chuvas nos últimos dias.

Rio Araguaia pode secar em 40 anos por causa do desmatamento

O nível do rio Araguaia, no norte do Tocantins, preocupa os especialistas. Numa seca histórica, as queimadas e o desmatamento fizeram o nível baixar para 20 centímetros em alguns trechos. Vídeos divulgados nas redes sociais mostram que em vários locais é possível caminhar onde há um ano só era possível atravessar de barco.

Segundo informações da prefeitura de Xambioá, a pesca, principal motor da economia local, foi o setor que mais sentiu os impactos da baixa do rio: de 17,5 mil quilos pescados, em setembro do ano passado, este ano o número caiu para pouco mais de 6,7 mil quilos.

Um levantamento feito pela Secretaria de Meio Ambiente de Xambioá, cidade à 480 quilômetros de Palmas, mostrou que de janeiro até o final de setembro o rio baixou cerca de 2 metros.

O rio Araguaia nasce em Goiás e desagua no Pará, passando por Mato Grosso e Tocantins. São mais de 2 mil quilômetros de extensão.

Em 2014, a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema) de Goiás divulgou um estudo mostrando que a bacia pode secar em até 40 anos.

O principal motivo apontado foi o desmatamento da vegetação nativa para criação de gado. Para reverter a situação, em 2015 tornou-se crime ambiental desmatar áreas próximas a nascentes.

A Secretaria de Meio Ambiente de Xambioá diz, em nota, que já está desenvolvendo um plano de reflorestamento em nascentes e plantação de árvores em alguns pontos das margens do rio para devolver força às águas.

Cheia no Rio Araguaia prejudica ninhos de tartarugas

A época de cheia no Rio Araguaia, no Estado de Goiás, está prejudicando - e muito - os ninhos de tartaruga. Milhares de filhotes já morreram.
A Praia da Onça é uma das principais áreas de reprodução da tartaruga da Amazônia. A equipe do Ibama, que normalmente monitora a eclosão dos ovos, desta vez teve trabalho dobrado. Como chove bastante na região e a areia está úmida, isso dificulta a saída dos filhotes de dentro dos ninhos. É aí que entra o trabalho de resgate dessa equipe.
Eles abrem as covas para salvar os filhotes que ainda estão vivos, mas 80% são encontrados mortos. "Muito triste pela situação. Eles querem sair, mas não conseguem. Acho que 10% a 15% conseguiram sair", comenta Paulo José Saldanha, funcionário do Ibama.
A estimativa do Ibama é de que só na Praia da Onça, mais de 200 mil filhotes morreram afogados. Outras áreas de reprodução estão totalmente alagadas. Ainda não dá para calcular o dano ambiental.
Segundo os pesquisadores, atrasou em um mês a desova das tartarugas e o nascimento dos filhotes aconteceu justamente com a cheia do rio. "A dúvida agora é se é um fenómeno natural ou não. Esses anos têm tido uma estiagem mais prolongada em Goiás e a gente vai analisar isso em laboratório. Se está afetando ou não a época de desova das tartarugas neste local", explica José Augusto Oliveria Mota, analista ambiental do Ibama.
Esta semana os técnicos do Ibama vão continuar na região monitorando os ninhos, tentando evitar a morte de mais tartarugas.

Polícia esclarece caso do “cadáver no Araguaia” e prende suspeitos

Policiais Civis da 10ª Delegacia Regional de Araguatins, (10ª DRPC) comandados pelo delegado regional; Eduardo Morais Artiaga, prenderam nesta sexta-feira, 16, no estado do Pará e também no Tocantins, os suspeitos do homicídio que vitimou o lavrador Manoel da Conceição, fato ocorrido no dia 14.11.2017, no Povoado Trecho Seco, município de São Bento, no Bico do Papagaio.

Eles são acusados pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver e foram capturados, mediante cumprimento a mandados de prisão preventiva, expedidos pelo Juízo da Comarca de Araguatins.

De acordo com o delegado, a primeira prisão ocorreu na cidade de Palestina-PA, onde foi cumprido mandado de prisão temporária em desfavor de Antônio de Jesus Araújo dos Santos, vulgo “Tuica”. Após ser preso, o indivíduo confessou, aos investigadores, a autoria do crime, entregando ainda seu companheiro na ação criminosa, Elisângelo de Oliveira Nunes, vulgo “Aleijadinho”, residente no Povoado Trecho Seco.

Ao ser ouvido pela autoridade policial, Antônio, forneceu detalhes da ação criminosa, confessando que ele e Elisângelo, mataram a vítima a pauladas e levaram o corpo para jogar no rio Araguaia, nas proximidades do Povoado Falcão, já no município de Araguatins.

Segundo relatou o suspeito, o corpo foi levado numa moto, pilotada por Elisângelo, enquanto Tuica, na garupa, segurava o mesmo. Após chegar, nas proximidades do rio, os autores amarraram o cadáver a uma bomba costal cheia de concreto e soltaram no rio. Após a confissão, os investigadores acionaram a Perícia e o Corpo de Bombeiros de Araguatins e foram ao local para as buscas.

As buscas foram feitas, mas o corpo não foi encontrado, haja vista o grande volume de água no Araguaia, nessa época de cheia. No final do dia, os Mandados de Prisão Preventiva foram expedidos e os investigadores foram ao Povoado Trecho Seco, onde prenderam Elisângelo.

Em seu interrogatório, este também confessou a autoria do crime, dizendo que decidiu matar Manoel em virtude de um negócio desfeito da compra de uma casa, que havia sido realizado com a vítima.

No entanto, após desistir do negócio, pediu a Manoel a devolução de quatro mil reais que lhe tinha pagado na compra da casa. Como a vítima não tinha mais esse dinheiro para devolver ao acusado este ficou contrariado e articulou a sua morte, juntamente com Tuica, que recebeu como pagamento uma motocicleta Honda, modelo Bros, que era de Elisângelo e tinha sido envolvida na transação, enquanto Elisângelo ficaria com a casa de Manoel.

Ainda segundo o delegado, as investigações estavam sendo feitas, desde novembro do ano passado e resultaram nas prisões dos autores e suas confissões.

Após serem capturados, ambos os indivíduos foram conduzidos à sede da Delegacia de Araguatins e, após a realização dos procedimentos legais cabíveis, foram recolhidos à Cadeia Pública de Araguatins, onde permanecerão à disposição do Poder Judiciário.

Advogado cai no rio Araguaia durante pescaria e Corpo de Bombeiros faz buscas

O Corpo de Bombeiros está fazendo buscas para encontrar o advogado Vivaldo Oliveira Siqueira, que caiu no Rio Araguaia, divisa com Goiás, no último dia 31. No momento do acidente, ele estaria pescando com amigos.

Segundo informações do Araguaia Notícia, o advogado teria acabado de comprar um rancho na região conhecida como Recanto dos Botos e participava de uma pescaria com amigos, quando caiu nas águas do Araguaia.
 
Pescadores que estavam nas proximidades tentaram salvar Vivaldo, porém não conseguiram. Desde então, bombeiros de Mato Grosso e Goiás estão fazendo buscas para encontrar o advogado. As equipes estariam tendo dificuldades devido as fortes chuvas e o alto nível do rio.
 
Nas redes sociais, amigos estão mobilizados com o desaparecimento do advogado.
“Amigos, vamos horar pedir a misericórdia de nosso Deus pela vida do irmão Vivaldo, advogado que saiu para pescar no rio Araguaia e esta e esta desaparecido. Só encontram a canoa virada ele sabia nadar, vamos horar para que possam encontrar com vida em nome de Jesus”, compartilhou uma amiga.

Uma noite na “guerra de guerrilha” do Araguaia

Aprendi muito cedo, com Summer of 42,  filme americano de 1971, dirigido por Robert Mulligan e estrelado por Jennifer O’Neill, que “na vida de cada um de nós houve uma vez um verão”.  O meu foi em 1988, quando aceitei o desafio que tinha sido feito há anos por meu cunhado que mora em Goiânia, José Ademar Arruda da Costa, para tirar férias no Araguaia.
— No dia em que você vier, nunca mais vai querer deixar de vir! –, propagandeava Ademar, então marido de Mércia, minha irmã, que tem a posse de uma ilha batizada genialmente de “Meia-Ilha Tostói”. Ademar tinha sido um excepcional  goleiro que fez fama no Sancol, um time amador lá do bairro da Cachoernha. Era capaz de de saltar do chão para tirar uma bola de tapinhas, depois de já ter sido vencido. Por conta dessas pegadas “milagrosas”, com saltos e “pontes” milagrosas sob o pau da trave, ganhou em Goiás o apelido de “Gato”. Lá, ninguém conhece Ademar, conhece o “Gato”.
O rio Araguaia sempre despertou a curiosidade do jornalista, por ter sido palco de uma sangrenta guerra de guerrilha  em um dos momentos mais obscuros da história contemporânea do Brasil. De 1972 a 1975, guerrilheiros travaram o maior levante armado contra a ditadura militar (1964-1985) promovido pelo Partido Comunista do Brasil (PC do B), que, à época, estava na ilegalidade. Um grupo de 98 guerrilheiros – 78 jovens das grandes cidade e 20 camponeses recrutados no Araguaia – enfrentou o Exército durante três anos na floresta amazônica, na região entre os estados do Pará e Tocantins. Exército deslocou um efetivo de aproximadamente 5 mil homens, na maior mobilização militar no país desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), em três campanhas. Somente a última campanha obteve sucesso, com a ajuda de mateiros da região e militares infiltrados entre os moradores. Tudo isso, no entanto, ocorreu sem que a população brasileira soubesse de nada. Os veículos de comunicação estavam sob censura do regime militar e não podiam relatar a guerra que acontecia no meio da selva amazônica. Por tudo isso, era óbvio que o rio Araguaia, cujas águas corriam também em território Goiano, despertasse a curiosidade de qualquer repórter que se preze.
Toda vez que falávamos por telefone, o bom e velho “Gato”cutucava.
 — E aí, quando você vem pro Araguaia?
 Um dia eu topei. Era um daqueles momentos em que você sente que está respirando com dificuldade e se questiona se vale apenas tanta correria. Telefonei para Goiânia dizendo que ia.
— Traz só uma barraca e bastante remédio pro fígado! – avisou Ademar “Gato” Arruda.
Convidei meu parceirinho e melhor amigo, o poeta Simão Pessoa, que àquela época ainda não havia descoberto que seu destino era mesmo jornal e insistia em fazer fortuna ocupando um cargo no Distrito Industrial de Manaus. Ninguém é perfeito. Simão estava de férias e topou. Compramos as passagens no cartão de crédito, juntamos todas as fitas-cassete do Vinicius, Belchior, Alceu Valença, Led Zepellin, Pink Floyd e Beatles e lá fomos nós, rumo a Goiás. No aeroporto de Brasília encontramos o então deputado João Pedro, ainda no PC do B. Quando ele viu as mochilas João estranhou e, como que  por intuição, brincou:
— Vocês vão para alguma guerrilha?
— Quase isso. Estamos indo passar as férias no Araguaia. Tá a fim?
Enquanto esperávamos a conexão para Goiânia, tomamos, em companhia do João, 17 choppinhos no aeroporto de Brasília.  Chegamos à noite  em Goiânia, depois das 23h. Mesmo assim, ainda insistimos que deveríamos ir direto para o Café Colombo, um botequim agradável próximo à casa de minha irmã, mas o bom sendo (o dela) aconselhou que o melhor a ser feito era mesmo dormir, afinal, partiríamos às 3h da madrugada e a viagem de carro era longa.
Com um céu de verão ainda estrelado e minha irmã no volante  pegamos a estrada na hora combinada. No percursos, Mércia parou o carro três vezes para abrir o capô e tentar descobrir que ruído de “peça solta” era aquele que estava preocupando.
— Tem um ruído estranho. Alguma coisa está solta. Vamos ficar no prego.
— Nada não, mana – avisei –,  é uma fita de  rip-rop americano que  o Simão tá ouvindo no gravador!
Ao meio dia estávamos cruzando a cidadezinha de Jussara (GO), que naquela época entrara na mídia nacional através da novela “O Salvador da Pátria”, onde o boia fria SassáMutema (Lima Duarta) conseguia o milagre de pegar a professorinha gostosa (Maitê Proença) e, de quebra, ainda se elegia prefeito. A vida continua imitando a arte e, de lá para cá, a relação poder, amor e dinheiro não mudou quase nada.
Em Jussara, “Gato” e seus convidados já nos esperavam com algumas latinhas de cerveja. De lá, seriam mais 45 minutinhos de barco. Depois dos vários brindes para festejar o reencontro, varamos uma fazenda, entre pinguelas e vicinais, até chegar à beira do rio, onde os barcos – motores de rabeta –, nos aguardavam.  Navegando pelas águas barrentas nos demos contas do momento histórico que estávamos vivendo.  Aquele era o nosso primeiro contato com o famoso rio Araguaia, que tão bem conhecíamos do livro de Fernando Portela – Guerra de Guerrilha no Araguaia. A emoção foi inesquecível.
“Só eu e meu
Nariz, no meio de
um paraíso verde”
 Às 14h 30 avistamos a “Meia-Ilha Tostói”. Um barracão armado há poucos dias – a palha ainda estava nova –, funcionava como uma espécie de Armazém, onde ficavam os mantimentos, os engradados de cerveja, água, as caixas com gelo e o fogão a lenha na cozinha improvisada. Ao redor, dezenas de pequenas barracas de lona coloridas armadas numa praia cuja areia parecia que tinha sido peneirada e tingida de branco. Era tudo aquilo que eu sonhava. Céu azul, sol,  praia, rio, música, cerveja e amigos do peito. Sem hora pra chegar, ir, ou voltar. Só eu e meu nariz, no meio de um paraíso verde.
— O Araguaia é a Amazônia em miniatura, sem a agressividade da Amazônia -, resumia Ademar “Gato”, tetando traduzir aonde dois malucos urbanistas estavam metendo o nariz.   Meu pensamento foi cortado quando de longe vislumbrei a cabecinha branca da minha mãe, Inês de Castro,  acompanhada de outra irmã, Marilúcia. Estava em casa, sob as bençãos da mãe natureza e de minha própria mãe.
De dia, a temperatura do Araguai,   apesar do vento constante,  chegava   aos 42ºC. À noite caía terrivelmente, sendo preciso luvas, gorros e grossos agasalhos para suportar o frio. Esse momento era curtido com uma fogueira, uma garrafa de pinga de alambique, um violeiro por perto e uma carne queimando.  O consumo de cerveja era tanto que passamos a observar o comportamento de um dentista, amigo do meu cunhado. Entrava dia e saía dia e ele não largava a lata de Skol. Às vezes , às 7h da manhã, quando deixávamos a barraca e rumávamos em direção ao rio para o banho matinal, antes do café,  lá estava o cara com a Skol na mão.
— Sabe como vai ser o apelido desse cara?–, avisou Simão.
— Sei não.
— Mão de lata! – respondeu Simão. E  não é que pegou.
De manhã cedo, navegávamos pelos furos do rio para armar as malhadeiras e pescar o alimento do dia. Feito o serviço, era hora de caminhar pela praia para “emborcar” tartarugas e procurar ovos, o que era feito sob meu protesto de ecologista. Mas, à época, isso ainda era permitido. Certa vez pescaram uma Caranha (um peixe liso, grande) que ficou presa por uma corda para ser saboreada no almoço seguinte. Mas, no outro dia amanheceu sopmente a  corda. E, além disso,  cortadaa faca.  Na segunda noite, foi a vez de uma tartaruga enorme ser atirada ao rio. Todos me olhavam com olhar de desconfiança, achando que era eu o “ecolouco” que salvava os bichos na calada da noite. Até que um dia decidiram armar uma tocaia para por fim ao mistério. Na estratégia, urdida pelos cabeças do acampamento,  espalharam  que um peixe boi havia sido capturado e estava preso em uma gaiola no rio, pronto para virar banquete.  Foi então que os dois sentinelas escalados para montar a vigília,  escondidos em um arbusto, flgraram uma sombra se movimentando dentro da noite. Ao disparar o foco da lanterna deram de cara com Mayara, uma garota de 16 anos, a misteriosa ecoxiíta que saía em defesa da natureza enquanto o acampamento dormia. Foi um escândalo.  A menina foi “condenada” a passar três dias comendo bolachas e biscoitos.
Certa manhã, enquanto contemplava uma faixa de areia branca do outro lado do rio, quis saber o que nos aguardava na outra margem e fui infornado que ali já era o Mato Grosso. Pra quê! A partir daí, todos os dias,  eu fazia o convite ao Simão:
— Bicho, vamos mijar lá no Mato Grosso? –,  E lá íamos nós, de canoa,  mijar o nosso estado vizinho.
Que o Ibama não nos leia, mas a  primeira grande caça da temporada foi um jacaré enorme. Quando os cozinheiros estavam preparando o bichão para ser traçado, Simão com seu humor cáustico jogou uma praga.
— Quem comer um teco sequer esse jacaré vai sofrer a maior dor de barriga que o Araguaia já viu. Tô avisando,  hein!
O cara mais empolgado com o prato típico era um comportado rapaz chamado Lula, que não falava nada mas prestava a maior atenção. Coincidência ou não, a praga que o Simão rogou vingou.  Por toda a semana Lula foi visto correndo com um rolo de papel higiênico na mão, suando frio,  em direção ao sanitário ecológico, que nada mais era que  um buraco cavado no chão,  com paredes de madeira, sem telhado , a 300 metros do acampamento. Ao longe uma ave infiscreta  cantava:Bem-te-vi! Bem-te-vi!
A maior bandalheira estaria por vir. No dia em que alguns rapazes ecologistas chegaram de caiaque à ilha para conscientizar os veranistas de que teriam que enterrar o lixo, não cortar as árvores, não jogar latinha de cerveja no rio, não acender fogueira perto da mata é muito menos matar animais silvestres, o cretino do Simão começou a gritar feito um louco, deixando os  visitants apavorados:
— Tragam o jacaré enorme que eu matei ontem à noite! Tragam que os nossos amigos também querem provar do guisado!
— Meu Deus, são uns bárbaros, são uns monstros!  –, diziam, incredulous,  os garotos, arrumando seus caiaques para bater em retirada. Foi um vexame. Para convencer os ecologistas, estarrrecidos,  de que tudo não passava de uma provocação foi uma mão de obra.
Certa noite de sábado, detonávamos algumas ampolas ao som de “Mother”, a música em que Lennon fala de sua mãe e canta quase berrando. A voz rouca do ex-Beatle quebrava o silêncio da ilha.  Alí bem próximo, em volta de uma fogueira, um grupo cantava clássicos da música caipira ao som da viola de Evandro Sarney,  um pescador bigodudo que lembrava a cara do presidente. Um deles era um padre, Jordino,  que lecionava filosofia na Universidade Católica de Goiás. O outro era o gaúcho José Ternes, que também ensinava filosofia da mesma faculdade. Irritado com o rock do ex-Beatle,  Padre Jordino olhou para seu parceiro gaucho e exalou o veneno:
— Ei gaúcho, isso não está muito alto não?
O gaúcho concodou e passou a  nos entimidar no grito:
—  Barbaridade, tchê! Baixa essa porra, índio velho!
— Ahn? O quê? Não estamos ouvindo nada! –,  gritávamos, fingindo não estar entendendo a queixa do Gaúcho. Em determinado momento, o padre, que tinha uma perna mecânica, comentou alguma coisa com o gaúcho, pegou o terçado e foi em nossa direção.
— Peraí que eles vão já ouvir! –, dito isso, caminhou em direção ao porte que sustetava a “rede” ligada ao gerador de luz  e zás! Cortou o fio da nossa caixa de som.
Quando Ademar,  que tinha ido ver as malhadeiras, retornou ao acampamento e viu a gente em silêncio  com cara de bundão, perguntou:
— O que houve, suas bestas? Cadê o som?
— O padre cortou o fio com o terçado! –, dedurei.
Nosso anfitrião, que já tinha tomado umas cinco doses,  pegou outro terçado e bradou enfurecido:
— Ah, é?  Então eu também vou cortar o violão deles no meio!!!
E aí o tempo fechou. Sopapos, tentativas de capoeira, tabefe no pé do ouvido, poeira levantando, violãozada no lombo, madeira em brasa  queimando a sola do pé e a turma do “sossega mariquinha”  tetando apartar… O que a princípio era um simples bate-boca entre bêbados, acabou num verdadeiro arranca rabo de cabaré. A confusão só teve fim quando minha mãe, aos 70 anos, saiu de dentro da sua barracada armada com uma vassoura e foi distribuindo vassouradas em todo mundo.
— Vão dormir cambada de filhos de uma égua! – dizia enquanto descia o cabo de vassoura. Não satisfeita, dona Inês, que sempre fuma mulher previdente, escondeu todas as facas , garfos e espetos de churrascos para evitar assassinatos na madrugada. Aquela noite ficaria conhecida,  no resto das férias, como “Sábado sem Lei”.
Ao amanhecer, no café da manhã, não havia uma faca de mesa pra passar manteiga, quanto mais para cortar o pão. E o que é pior, foi uma luta para achar, já que mamãe não lembrava onde tinha enterrado o arsenal bélico.
No ofício de repórter, viajei a muitos lugares do mundo. Mas aquelas férias de 1988 no Araguaia foram as mais incríveis férias da minha vida. Dezoito dias a céu aberto, sem a neurose da civilização e sem o estresse da redação do jornal.
No dia em que viemos embora, mais bronzeados  que a bunda da então Globeleza Valeria Valença, o Simão olhou a montanha de 38 engradados de cerveja, vazios, empilhados no canto do acampamento, e  comentou:
— Mário Adolfo, meu irmão, se essa porra fosse Antárctica a gente tinha  morrido!
Dei uma útima olhada naquela paisagem e confessei baixinho:
—  Quer saber de uma coisa, cara?
— O quê?
— Bora embora  que eu já estou com saudades da poluição!

Idoso morre afogado após escorregar em barranco e cair no rio Araguaia

Um idoso morreu afogado na noite dessa terça-feira (10) no Rio Araguaia em Araguaiana, a 570 km de Cuiabá. Segundo a Polícia Civil, a vítima foi identificada como Salvador Leandro Duarte, de 68 anos. Ele estaria embriagado quando se escorregou e caiu no rio.
A Polícia Civil começou investigações e o corpo do idoso foi levado ao Instituto Médico Legal (IML).
Testemunhas disseram à polícia que o idoso estava embriagado. Ele foi visto andando pelos arredores de um bar e depois se sentou em um barranco às margens do Rio Araguaia.
Ainda conforme as testemunhas, o idoso caiu na água e foi escorregando. Ele foi visto a 15 metros de distância do barranco, quando afundou.
O corpo dele foi retirado da água por moradores.

Nascente do Rio Araguaia

Um rio gigante pela própria natureza. De belas águas turvas e uma população imensa de peixes, aves e rodeado de árvores coloridas do cerrado, o rio Araguaia é conhecido em todo o país. Mas pouca gente sabe que a principal nascente do manancial mais central do Brasil fica no município de Mineiros, a 420 quilômetros de Goiânia. O programa "Força do Araguaia" mostra que, antes de percorrer mais de dois mil quilômetros, o grande rio surge tímido no sudeste goiano, próximo ao marco da divisa interestadual com o Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul.


Na nascente, a água brota do solo cristalina, limpa e doce. "Aqui produz água que banha o Estado de Goiás. É o principal rio do estado e um dos principais do Brasil. A gente tem aquela imagem de um rio enorme, gigante, e aquilo tudo começa aqui. É um bebê, um nascimento", diz o engenheiro florestal e ambientalista da região, Ednaldo Barros.

Além da vida silvestre, a abundância da região também atraiu muita gente, que trouxe a agricultura, a pecuária e o desenvolvimento. Mas com a retirada da vegetação para o agronegócio, a terra enfraqueceu e vieram as erosões, uma ameaça para a nascente.

Durante décadas essas erosões, conhecidas como voçorocas, se multiplicaram no sudoeste goiano e se tornaram uma ameaça à preservação do rio. Uma deles ganhou até o nome de chintolina. A famosa voçoroca atualmentes está controlada, mas outras ainda ameaçam a região.

Com o avanço das erosões, não houve escolha. Os produtores da região tiveram que criar limites para a expansão da agricultura e pecuária para evitar que trechos de Cerrado virassem deserto.

Voçoroca na região de nascentes do Rio Araguaia, em Mineiros, Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Voçoroca na região de nascentes do Rio Araguaia, em Mineiros, Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)









"Bastou o produtor tirar o gado, deixar de utilizar e roçar já começou um processo de desenvolvimento das plantas. A tendência é que, no futuro, toda essa area seja reconstituída", diz Barros.

A área até bem perto do olho d'água servia para plantio de soja, milho e pastagem. Para tentar recuperar a nascente, foi preciso proibir todas essas atividades. Uma cerca divide o principal ponto de surgimento do Araguaia, atualmente uma área de preservação ambiental bem cuidada.

Bastou o produtor retirar o gado e dexar de roçar os arredores da principal nascente para que a natureza desse sinais de renovação. As árvores deixadas no local soltaram sementes e novas plantas começam a nascer.

Rio Araguaia, em Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Rio que começa no sudoeste goiano avança até o norte do país (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

Luiz Alves - Rio Araguaia

O distrito de Luiz Alves fica às margens do Rio Araguaia, em um de seus pontos de maior beleza, ao norte do Estado de Goiás. Localiza-se a 530 km de Goiânia, 530 km de Brasília e a 1475 km de São Paulo.
Quem vem de qualquer Região do País e de outros países pode-se utilizar de vôo comercial, ônibus ou carro até a cidade de Goiânia-GO ou de Brasília-DF. A partir daí sugerimos 2 meios de transporte, fretamento aéreo ou terrestre.
Com exceção daqueles que vem das Regiões Norte e Nordeste por via terrestre, não é necessário passar por Goiânia. Pode-se vir até a cidade de Porangatu-GO pela BR-153, entrando até a cidade de São Miguel do Araguaia e daí seguir até Luis Alves pela BR-080.
Quem vem de avião comercial e quer continuar a viagem por avião, pode-se programar uma conexão imediata, conforme condições meteorológicas e desde que seja viagem diurna. A duração da viagem é em média de 1 hora e 20 minutos. Para fretamento, deve-se solicitar previamente uma reserva com a companhia. Aviões monomotores para 4 passageiros, aviões bimotores para 4, 6 ou 12 passageiros (Preços e disponibilidade sob consulta).

AÉREO

Os vôos de linha comercial devem ser reservados com sua agência de viagens de preferência ou direto com as companhias aéreas.
Para aqueles que possuem avião particular, a pista de pouso de Luis Alves é de 900m de extensão de piso cascalhada, possuindo as seguintes coordenadas: S 13º 12' 51" ,W 050º 34' 01"
Já a pista de São Miguel do Araguaia-GO possui 1500 metros de extensão asfaltada, homologada pelo DAC. É o ponto de abastecimento de aeronaves do tipo avgas (gasolina) e JetA1 (querosene), ponto de abastecimento mais próximo de Luis Alves (por via terrestre distante 45 Km do povoado de Luis Alves). As coordenadas da pista da cidade de São Miguel do Araguaia são: S 13º 20' 02" ,W 050º 12' 21"

TERRESTRE

Por meio terrestre, sugerimos também para grupos de turistas, independentemente da quantidade de pessoas, fretamento de ônibus (máximo 46 pessoas), mini-ônibus (Máximo 20 pessoas), vans (máximo 12 pessoas), Táxi ou carros alugados. O percurso de Goiânia até Luiz Alves é de 530 Km. O tempo de viagem é de aproximadamente 8 horas com tranquilidade.
FORMA MAIS ECONÔMICA: De Goiânia a Luis Alves através de ônibus de carreira (com ar condicionado - Viação Araguarina) com 2 saídas diárias da Rodoviária de Goiânia, às 09:00h e às 23:59h, com custo aproximado de R$ 100,00 por pessoa. A duração da viagem é de aproximadamente 08 horas. Ao chegar em São Miguel do Araguaia, pega-se um táxi até o povoado de Luiz Alves. Tempo de viagem é de 45 min.
A viagem noturna dos ônibus de carreira é mais procurada devido à tranqüilidade e pelo fato de fazer apenas 1 parada durante o trajeto.
FRETAMENTO PARA GRUPOS: São terceirizados, feito por empresas idôneas, de tradição, pontualidade.
CARRO PRÓPRIO: É muito tranqüilo.
Roteiro 1 - Saindo de Goiânia, pega-se a rodovia GO-070, saída para cidade de Inhumas, passando pelas cidades de Goiás (reconhecida como Patrimônio Histórico da Humanidade). Continuando pela rodovia GO-164 com sentido à cidade de Faina, Mozarlândia, Nova Crixás e finalizando em São Miguel do Araguaia. Ao chegar no primeiro trevo da cidade de São Miguel, entra-se à esquerda em direção de Luiz Alves pela BR-080. Estrada pavimentada com extensão de 43 Km.
Roteiro 2 - BR -153 (Belém-Brasília) sentido cidade de Porangatu, depois seguindo sentido a Novo Planalto, depois São Miguel e Luis Alves.

SITUAÇÃO DAS ESTRADAS

(Dados de março 2013)
Rodovia GO-070 em estado regular, asfalto sem buracos, entre Goiânia e Goiás.
Rodovia GO-164, recém reformada, de Goiás até São Miguel do Araguaia.